A alimentação é um dos principais fatores
pelos quais podemos dizer que a vida existe e, pôde chegar até os dias
de hoje. Desde as formas mais primitivas de alimentar-se, até as formas
mais complexas, a necessidade de que a mesma existe é irrefutável, visto
que, não se conhece até hoje seres “vivos” que possam viver sem um
ciclo nutricional, seja ele de quais fontes forem. Sempre gostei de
culinária e gastronomia em geral.
Desde pequeno, através de olhares
atentos aos preparativos de algumas das exímias e de imensurável deleite
refeições diárias elaboradas e, carinhosamente preparadas durante horas
ou até mesmo dias por minha avó, comecei, após o seu falecimento, a
colocá-los em prática, criando sugestões de modificações de receitas
base, fazendo com que cada nova preparação criada, se tornasse tão única
quanto o prazer que ela poderia proporcionar. Porém, isso tudo sempre
foi realizado dentro do empirismo, não importando-me necessariamente com
o valor nutricional do que havia na preparações e, consequentemente na
ingestão das mesmas. Adentrando
ao fisiculturismo e, consequentemente imergindo-me dentro da nutrição
geral, comecei, com olhares um tanto quanto mais críticos, a perceber o
quanto a mesma pode fazer a diferença na vida dos indivíduos, sejam eles
desportistas de quaisquer níveis ou não. Por conseguinte, observei
também o quão difícil é, principalmente nos dias contemporâneos fazer
hábitos e escolhas que possam delimitar uma vida maior, mais intensa e,
principalmente com mais qualidade, proporcionando sempre, o máximo de
satisfação para consigo mesmo. Os estudos efetuados pela nutrição não
tão somente envolvem os nutrientes pelos quais proporcionam as condições
para a vida, mas também, levam em consideração as quatro leis
fundamentais da disciplina, sendo elas a de quantificação, qualificação,
harmonização e também de adequação. Obviamente, em cima dessas leis,
variáveis são os estudos propostos perante a avaliação de inúmeros
fatores os quais podem modificá-las tais quais as condições sociais dos
indivíduos, as condições psicológicas, suas preferências, suas
disponibilidades, sua rotina diária, sua religião, cultura, entre vários
outros. Se, de alguma forma faz-se necessário utilizar dessas leis para
termos sucesso em nossos protocolos, então, fica muito mais fácil
entender o porquê de criar um livro semi-técnico de receitas que possam
proporcionar, desde o indivíduo com menos condições financeiras, até o
de mais ata classe; desde o indivíduo vegetariano, até o indivíduo
extremamente carnívoro; desde a dieta mais restrita a determinados
nutrientes, a dietas menos restritas, uma forma prática e eficaz de
alcançar resultados de maneira a desfrutar de um dos maiores prazeres da
vida que, logo cedo conhecemos e despertamos não só instintos, mas uma
forma racional de pensar sobre: A alimentação. Em uma sociedade do
século XXI mergulhada em uma profunda globalização e em hábitos que
dia-a-dia se modificam perante a necessidade de adaptações com o estilo
de vida agitado e frenético que nos é imposto, a obesogênese, aliada a
desnutrição ou nutrição inadequada (mesmo que essa seja referente a
concepções de supernutrição) vem de maneira assustadora tomando conta
dos indivíduos que a compõe. Aliado a isso, adquirir de maneira
constante hábitos que possam evitar isso vem se tornando cada vez mais
impossíveis, visto a falta de condições relacionadas ao tempo, a cultura
que é imposta, as necessidades carnais alimentares entre outros tantos.
Ser julgado e, por vezes marginalizado, aquele que foge a regra diante a
estilos de vida, normalmente ou acaba por sofrer solitariamente por
suas escolhas ou acaba por adaptar-se como pode. A constante modificação
corpórea por parte de processos e estímulos específicos, incluindo
estes a própria nutrição, é fundamental para o desfecho positivo e uma
boa produção durante o decorrer do tempo. Se, por um lado obtemos
naturalmente uma sociedade obesogênica e/ou com maus hábitos
alimentares, por outro, temos uma mídia e uma segunda vertente paradoxal
que impõe que sejamos totalmente o contrário disso, fazendo então com
que, em um ciclo vicioso busquemos constantemente algo (no caso, os
padrões estéticos pré-estabelecidos para os tempos contemporâneos) que
só pode ser atingido através de meios corretos. Isto é, quando esse
ciclo vicioso não acaba por deixar indivíduos em estados patogênicos,
sejam eles físicos e/ou mentais, apenas. Todos sabem que uma das maiores
influências nos ganhos de um fisiculturista e na constante busca pela
progressão em sua forma física (e, por hora, mental também), torna algo
que deveria ser um prazer em algo, por vezes, bastante torturante. E
isso, pode diretamente interferir no resultado final, isto é, se não
houver ainda, algum tipo de desistência. Orientando-me por patamares de
empirismo e seguindo um pouco de ciência, decidi colocar em prática a
idéia de que era possível aliar uma nutrição adequada e bem estruturada
de maneira a adaptar-se não a uma pequena população, mas,
especificamente a um grupo de um determinado esporte. Esporte esse no
qual vem cada vez mais crescendo entre profissionais, amadores e simples
praticantes e necessita de maior compreensão. Assim, este livro tem a
premisse de fazer com que não só a auto-satisfação, mas a sociabilidade,
de maneira saudável e muito mais viável.
Por: Marcelo Sendon
Autor: Marcelo S
Lançamento: 2013
Formato: Rar
Estilo: Ebook
Tamanho: 55 MB
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